Nos dias 25 e 26 de setembro, os cicloturistas André, João, Humbertinho, Felipe, Jorge e Rodrigo, com a companhia de Fernando, "Chumbinho", no carro de apoio, participaram de uma pequena cicloviagem de dois dias entre as cidades e Carmo/RJ e Miracema/RJ.
Os ciclistas saíram de carro de Miracema por volta de 5 horas da manhã com destino a Carmo. Faltando 15km para chegar em Além Paraíba/Carmo uma forte chuva caiu, deixando a turma meio desanimada para pedalar. Depois de uma parada para refletir, resolvemos que iríamos abortar o passeio, até que o Rodrigo, ciclista de Pádua, disse que queria fazer o trajeto e iria fazê-lo sozinho. Logo recebeu o apoio do João. Então fomos até a barragem da Ilha dos Pombos, o ponto de partida. Chegando lá quando começamos a descer as bicicletas da carretinha, outros ciclistas já estavam animados a participar e então acabamos de montar as bicicletas e partimos. Uma fina chuva nos acompanhou pelos 4km seguintes, nos abandonando dali por diante. Tomamos um café quentinho em Porto Velho do Cunha e pegamos algumas informações. Logo na frente entramos por uma estrada que fica bem próxima do velho Paraíba do Sul e pedalamos por aproximadamente 9km até encontramos novamente com o nosso carro de apoio que estava sendo conduzido pelo sempre emocionado Fernando "Chumbinho", que ia a frente preparando as paradas que fazíamos. Até chegar em Itaocara, paramos muitas vezes para colher e saborear amoras, apreciar o rio, conhecer pessoas, e visitar lugares como Porto Marinho, Porto do Tuta e Batatal. Chegamos no Bar e Restaurante do Divino que fica numa ilha no Campo de Semente de Itaocara por volta de 17h. Fomos direto para o rio tomar um banho revigorante e ver de pertinho o local onde o Rio Pomba despeja suas águas no Rio Paraíba do Sul. Depois voltamos para o Bar onde armamos nossas barracas e ficamos até às 22 horas quando fomos dormir depois de saborearmos o jantar preparado por D. Ângela.
No dia seguinte, apesar de acordarmos cedo, só saímos da ilha no Campo de Semente por volta de oito horas da manhã, depois de tomar o café e nos despedirmos dos nossos anfitriões, Divino e Ângela. Seis quilômetros por estrada de terra e estávamos em Itaocara. Atravessamos o Paraíba do Sul pela longa ponte e seguimos para Funil (distrito de Cambuci/RJ) atravessando o Rio Pomba também por uma ponte.
Nesta localidade ficamos um bom tempo visitando uma relíquia arquitetônica. Uma casa construída em 1923 numa área de 5.550 m2 que está à venda. Pé diretio muito alto, pinturas ilustrativas nas paredes, móveis feitos em madeira de lei, azulejos lindos, muitos quartos e lustres foram algumas jóias que vimos no casarão amarelo. O imóvel abrigava na época, em que lá passava trem, uma loja que tinha 14 funcionários no balcão para atender. Ouvindo isso, ficamos imaginando quanta coisa se perdeu com a destruição da malha ferroviária brasileira. Saímos de Funil e seguimos em direção a Frecheiras, outro distrito de Cambuci/RJ que também parece ter ficado esquecido pelo desenvolvimento.
Nesta localidade ficamos um bom tempo visitando uma relíquia arquitetônica. Uma casa construída em 1923 numa área de 5.550 m2 que está à venda. Pé diretio muito alto, pinturas ilustrativas nas paredes, móveis feitos em madeira de lei, azulejos lindos, muitos quartos e lustres foram algumas jóias que vimos no casarão amarelo. O imóvel abrigava na época, em que lá passava trem, uma loja que tinha 14 funcionários no balcão para atender. Ouvindo isso, ficamos imaginando quanta coisa se perdeu com a destruição da malha ferroviária brasileira. Saímos de Funil e seguimos em direção a Frecheiras, outro distrito de Cambuci/RJ que também parece ter ficado esquecido pelo desenvolvimento.
Frecheiras, é um lugar muito tranquilo e com pessoas atenciosas, assim como os lugares pequenos que passamos em nossos pedais. Nosso destino agora era a localidade de Sete Moças em Santo Antônio de Pádua, onde o "Chumbinho" e o Felipe, que desistiu de pedalar no segundo dia por ser sua primeira viagem, estavam nos esperando. Depois de pedalar pela margem esquerda do Rio Pomba por aproximadamente 20 km chegamos ao nosso destino, mais precisamente, no Bar do Moacir. Lá fomos recebidos pelo simpático Cassinho. Comemos uns pastéis fritos na hora. Ali perdemos mais dois ciclistas como companhia para a reta final até Miracema: Betinho Toscano, que achou melhor seguir sozinho pela pista asfaltada até Miracema e o Rodrigo, como é de Pádua resolveu ficar e ir para casa com o Cassinho. Então eu ,Jorge e João partirmos para o trecho final passando por Salgueiro (comunidade de Pádua), Fazenda do Bonito, Fazenda Liberdade e finalmente Miracema. Chegamos em Miracema por volta de 15 h, depois de percorrer 150 quilômetros. Até o próximo Pedal Livre.
Veja no site do Clube de Cicloturismo Pedal Livre Miracema mais imagens dessa cicloviagem: clique aqui.
Valeu a perseverança do Rodrigo que insistiu em tentar continuar a viajem mesmo com o tempo prometendo não colaborar...no final os deuses do pedal abriram o caminho para mais um Pedal Livre...saudações musicais...
ResponderExcluirValeu Carlinhos, sua presença e participação foi fundamental para que o evento acontecesse. Obrigado amigo. Forte abraço, Xôxô.
ResponderExcluirGRANDE AVENTURA.
ResponderExcluirPARABÉNS A GALERA DO PEDAL LIVRE.
ABRAÇO A TODOS.
Parabéns a todos que participaram deste pedal. Lindas fotos.
ResponderExcluirAbraços.
Parabéns pela iniciativa... mas frecheiras não é, nunca foi nem será distrito de cambuci. Frecheiras faz parte de Funil, único e 5º distrito de cambuci.
ResponderExcluir"Funil sempre foi uma colônia de imigrantes vindos do Líbano, o nome se dá pelo encontro do rio Pomba com o rio Paraíba do Sul que faz com que a anatomia do local se pareça com um "Funil", desses imigrantes libaneses, na maioria mascates surgiu em sua decendencia a maior liderança política que um município do Noroeste do Estado já teve que foi a família Daibes/Bou Issa. [...]
[...]O ex-Governador do estado do Rio de Janeiro, Sr. Amaral Peixoto era frequentador assiduo de Funil, onde a Casa Colosso Abud Daibes era um polo de exportação de de produtos da região, por isso a explicação da linha do trem, que passava por uma estação que havia alí e onde hoje é o Centro Social" Meireles, Edimar Gonçalves.