“Sei lá, quero só rodar e andar por aí sem saber onde ir. // Vento ventando. // Gente passando. // Na roda por um raio de sol. // Virando estrela... na bicicleta. // Bicicleta, eu vou pedalar minha bicicleta pedalando com você.”
Bicicleta, música do compositor Marcos Valle, lançada em 1984, já exaltava o fascínio de pedalar este simpático veículo de múltiplos benefícios, misto de meio de transporte, equipamento de exercício físico e de competição esportiva e instrumento de lazer.
Qualidades que são cultivadas em larga escala em muitos lugares, e aqui, no Brasil, até já houve mais praticantes, mas, por vários motivos, alguns justificáveis, outros nem tanto, o número caiu, aos poucos substituídos por veículos que dão status, como os automóveis. A bicicleta quase se limita hoje aos passeios de feriados e fins de semana. Recuperar e ampliar este prestígio do simpático, saudável e ecológico veículo junto à população, em especial crianças e jovens, através das escolas, é a proposta básica do workshop Tour do Rio – Ciclismo, Educação, Planejamento e Sustentabilidade, realizado nesta segunda-feira, em um hotel de Copacabana.
No encontro, as qualidades da bicicleta foram exaltadas por gente que conhece mais do que ninguém o potencial deste invento que remonta há mais de um século e tem origem imprecisa. Mas, o primeiro modelo a ser chamado de bicicleta surgiu na Europa em meados do século XIX. Era toda de metal, com duas rodas, uma enorme na frente e uma menor atrás, mas os pedais ficavam na primeira. De lá pra cá, o veículo evoluiu e se espalhou pelo mundo. Estima-se que haja um pouco mais de um bilhão de unidades no planeta. Hoje em dia, é o principal veículo de locomoção de algumas cidades européias e asiáticas.
No workshop, medalhistas olímpicos, como a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar, ciclistas profissionais, como Dani Genovesi, campeã da Race Across America, em 2009, e especialistas debateram a importância do ciclismo para a educação, a sustentabilidade e o transporte urbanos. Motivos mais que suficientes para que o governo do estado, através da Secretaria de Transportes, entrasse nessa corrida para ganhar, como justificou o secretário Sebastião Rodrigues, na abertura do evento.
– Estamos tentando trazer novamente para a cultura do brasileiro, e do carioca em especial, o uso da bicicleta como meio de transporte. Queremos que o máximo possível de pessoas se desloque de bicicleta para ir ao trabalho, à escola, às compras. Ao fazer isso, a pessoa economiza no bolso, contribui para diminuir o número de automóveis nas ruas e ainda faz um bem à sua saúde. Por isso, estamos apoiando o workshop e o próprio Tour do Rio, um evento esportivo, mas que trará para a população a necessidade de usar este meio de transporte – argumentou o secretário.
A Secretaria de Transportes já desenvolve há três anos o programa Rio Estado da Bicicleta, com o qual incentiva e ajuda os municípios a desenvolverem projetos de ciclovias e bicicletários que facilitem a vida de quem deseja se deslocar nesse veículo. Segundo o coordenador do programa, Mauro Tavares, o Rio Estado da Bicicleta se subdivide em três subprogramas: educacional, promocional e operacional.
– No primeiro, promovemos a educação no trânsito através da utilização de professores das escolas públicas como canais de conscientização dos alunos para o benefício do uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e sustentável. No promocional, organizamos eventos ciclísticos como forma de trazer para a população o hábito de pedalar. E com o operacional desenvolvemos efetivamente os projetos de planejamento ciclovário junto às prefeituras, através de convênios – detalhou Tavares, adiantando que a Secretaria já assinou dez desses convênios.
Ao lado disso, a Secretaria desenvolve ações paralelas, como o convênio de cooperação técnica firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o qual está sendo feito o Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do Estado do Rio.
– Este plano vai nortear todas as nossas ações de planejamento cicloviário. Com ele, teremos um instrumento que nos permitirá mais concretamente efetivar os projetos – argumentou o coordenador.
E novas iniciativas estão a caminho para incentivar esse meio de transporte no Estado do Rio. Também presente à abertura do encontro, o secretário nacional de Mobilidade, Luís Carlos Bueno, contou que o Ministério das Cidades irá repassar recursos à Secretaria de Transportes, através de um convênio a ser assinado em outubro, com o objetivo de tornar o Estado do Rio um modelo que possa vir a ser replicado no resto do país.
– Esses recursos serão utilizados na implementação de estudos viários e de ciclovias, aproveitando a nossa expertise nesse assunto que é o Rio Estado da Bicicleta – completou o secretário de Transportes.
Segundo a presidente da empresa organizadora do encontro e da competição ciclística, Maria Luisa Jucá, o workshop antecede as provas do Tour do Rio, maior competição de ciclismo de alta performance da América Latina, que percorrerá, entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, mais de 10 municípios fluminenses.
– Este projeto procura, sob o aspecto educacional, consicientizar as pessoas sobre como andar no trânsito, qual a forma de inserir a bicicleta no contexto como meio de transporte e de esporte. A gente acredita que através do ciclismo podemos fazer uma reviolução no estado inteiro, diminuindo a poluição e fazendo com que as criança aprendem um pouco a olhar o futuro de uma outra forma - explicou Jucá.
A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, também prestigiou a abertura do encontro, além de representantes da Secretaria de Educação e das prefeituras de Angra dos Reis, Três Rios, Cabo Frio, Volta Redonda e Friburgo. O Tour do Rio, que percorrerá 783 quilômetros, reunirá estrelas mundiais dos pedais. Serão cerca de 150 atletas, com equipes convidadas segundo os critérios da União Ciclista Internacional (UCI).
Fonte: SECOM / RJ
Foto: Salvador Scofano
No encontro, as qualidades da bicicleta foram exaltadas por gente que conhece mais do que ninguém o potencial deste invento que remonta há mais de um século e tem origem imprecisa. Mas, o primeiro modelo a ser chamado de bicicleta surgiu na Europa em meados do século XIX. Era toda de metal, com duas rodas, uma enorme na frente e uma menor atrás, mas os pedais ficavam na primeira. De lá pra cá, o veículo evoluiu e se espalhou pelo mundo. Estima-se que haja um pouco mais de um bilhão de unidades no planeta. Hoje em dia, é o principal veículo de locomoção de algumas cidades européias e asiáticas.
No workshop, medalhistas olímpicos, como a ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar, ciclistas profissionais, como Dani Genovesi, campeã da Race Across America, em 2009, e especialistas debateram a importância do ciclismo para a educação, a sustentabilidade e o transporte urbanos. Motivos mais que suficientes para que o governo do estado, através da Secretaria de Transportes, entrasse nessa corrida para ganhar, como justificou o secretário Sebastião Rodrigues, na abertura do evento.
– Estamos tentando trazer novamente para a cultura do brasileiro, e do carioca em especial, o uso da bicicleta como meio de transporte. Queremos que o máximo possível de pessoas se desloque de bicicleta para ir ao trabalho, à escola, às compras. Ao fazer isso, a pessoa economiza no bolso, contribui para diminuir o número de automóveis nas ruas e ainda faz um bem à sua saúde. Por isso, estamos apoiando o workshop e o próprio Tour do Rio, um evento esportivo, mas que trará para a população a necessidade de usar este meio de transporte – argumentou o secretário.
A Secretaria de Transportes já desenvolve há três anos o programa Rio Estado da Bicicleta, com o qual incentiva e ajuda os municípios a desenvolverem projetos de ciclovias e bicicletários que facilitem a vida de quem deseja se deslocar nesse veículo. Segundo o coordenador do programa, Mauro Tavares, o Rio Estado da Bicicleta se subdivide em três subprogramas: educacional, promocional e operacional.
– No primeiro, promovemos a educação no trânsito através da utilização de professores das escolas públicas como canais de conscientização dos alunos para o benefício do uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e sustentável. No promocional, organizamos eventos ciclísticos como forma de trazer para a população o hábito de pedalar. E com o operacional desenvolvemos efetivamente os projetos de planejamento ciclovário junto às prefeituras, através de convênios – detalhou Tavares, adiantando que a Secretaria já assinou dez desses convênios.
Ao lado disso, a Secretaria desenvolve ações paralelas, como o convênio de cooperação técnica firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o qual está sendo feito o Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do Estado do Rio.
– Este plano vai nortear todas as nossas ações de planejamento cicloviário. Com ele, teremos um instrumento que nos permitirá mais concretamente efetivar os projetos – argumentou o coordenador.
E novas iniciativas estão a caminho para incentivar esse meio de transporte no Estado do Rio. Também presente à abertura do encontro, o secretário nacional de Mobilidade, Luís Carlos Bueno, contou que o Ministério das Cidades irá repassar recursos à Secretaria de Transportes, através de um convênio a ser assinado em outubro, com o objetivo de tornar o Estado do Rio um modelo que possa vir a ser replicado no resto do país.
– Esses recursos serão utilizados na implementação de estudos viários e de ciclovias, aproveitando a nossa expertise nesse assunto que é o Rio Estado da Bicicleta – completou o secretário de Transportes.
Segundo a presidente da empresa organizadora do encontro e da competição ciclística, Maria Luisa Jucá, o workshop antecede as provas do Tour do Rio, maior competição de ciclismo de alta performance da América Latina, que percorrerá, entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, mais de 10 municípios fluminenses.
– Este projeto procura, sob o aspecto educacional, consicientizar as pessoas sobre como andar no trânsito, qual a forma de inserir a bicicleta no contexto como meio de transporte e de esporte. A gente acredita que através do ciclismo podemos fazer uma reviolução no estado inteiro, diminuindo a poluição e fazendo com que as criança aprendem um pouco a olhar o futuro de uma outra forma - explicou Jucá.
A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, também prestigiou a abertura do encontro, além de representantes da Secretaria de Educação e das prefeituras de Angra dos Reis, Três Rios, Cabo Frio, Volta Redonda e Friburgo. O Tour do Rio, que percorrerá 783 quilômetros, reunirá estrelas mundiais dos pedais. Serão cerca de 150 atletas, com equipes convidadas segundo os critérios da União Ciclista Internacional (UCI).
Fonte: SECOM / RJ
Foto: Salvador Scofano
Muito interessante e pertinente o texto, vamos torcer para as coisas, de fato, acontecerem no estado. Conheço Miracema e adoro essa cidade, espero, em breve, estar aí novamente. Abraço!
ResponderExcluirCaro Raymundo, você contribuiu para valorizar nosso patrimônio que é nosso maior cartão de visitas. Venha pedalar com a galera do Clube Pedal Livre Miracema. Seja bem vindo!
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